terça-feira, 20 de março de 2012

Blogs abandonados...

Sabe o que é muito chato? Aquelas pessoas que acham que blog é brinquedo, fazem um blog, e o deixam lá na web sem uso. A consequência? Quem realmente vai se empenhar num blog, quando vai cria-lo: um nome a menos para ser usado! Já repararam como é difícil escolher URL para blog? Todos usados! Eu passei HORAS escolhendo o nome do Jelly Jellyfish. Nem passava pela minha cabeça chama-lo assim. Mas aí eu estava assistindo Bob Esponja, num episódio que ele transforma água viva em geléia... haha, essa é a história infantil do Jelly Jellyfish!



Bom, eu fugi do assunto, né? RECAPTULANDOOO:

Então, se for fazer um blog... pense antes se REALMENTE vai se dedicar a ele. Quantos blogs eu já entrei que tem um (1 só) post, ou mesmo nenhum. NENHUM!

Outra coisa, são aquelas pessoas que, no começo, se empolgam e é a maior dedicação e cuidado ao blog. Elas postam sempre que podem e prometem um post toda a semana. Mas... as postagens vão diminuindo... e diminuindo... e elas tem preguiça... e.... enjoam do blog! Simplesmente, enjoam, abandonam e criam outro? Lindo, né?

Vou tentar nunca abandonar o Jelly Jellyfish, mas sei lá, né? Quando eu tiver lá os meus 70 anos tricô vai ser mais interessante do que escrever sobre maquiagem, internet, livros, filmes... bom, não sei, quem sabe, eu posso ser uma velhinha moderna!

Um comentário:

Carlos Mota disse...

Sociedade Protetora dos Blogs Abandonados – SOPROBLOAS


“Tudo que nasce tem o direito de viver”
Tiago Primo de Oliveira, na Rio+20.

PREÂMBULO

Não bastasse em nosso mundo o grande número de crianças abandonadas, homens, mulheres, velhos, cachorros, gatos, jumentos, carros e artefatos espaciais abandonados, a Era Cibernética nos trouxe mais uma vítima: os blogues abandonados. Contados aos milhões, eles vagam a esmo por esse mundão virtual de meu deus, sem que ninguém, nem mesmo os seus criadores ou donos, os acessem ou neles deixem as suas postagens.
Por outro lado, tal profusão de blogues impõe aos internautas a perda de parcelas consideráveis de seu precioso tempo, ao acessá-los, vasculhá-los para, ao final, perceberem que eles não informam nada!
A Rio+20, na esteira da Revolução Francesa, da criação da ONU e sua Carta de Direitos e da Rio 92, sequer chegou a considerar proposta feita no sentido de se estabelecer marcos legais e regulatórios no que tange à concepção, gestação e nascimento dos blogues, bem assim tudo o que diz respeito à dignidade, não apenas humana, mas também de todos que vivem, dentre eles, obviamente os blogues. É bem verdade que se aventou ali uma experiência inovadora, surgida na Dinamarca, no sentido de controlar a natalidade dos blogues, sobretudo por via do uso de camisinhas virtuais, o que foi prontamente rechaçado pela Representação do Vaticano. Também se aventou, na chamada Cópula dos Povos, recolher tais blogues em creches, orfanatos e asilos virtuais, o que obteve a pronta repulsa dos que entendem que isso contraria o direito natural à vida em sociedade. Além do mais, prevaleceu a tese de que impor o controle de natalidade dos blogues implica a quebra do princípio constitucional da liberdade de expressão, ainda que tais blogues não expressem coisa alguma.
Para não dizer que a Rio+20 foi de todo desatenta a um tema tão caro ao mundo civilizado, um de seus participantes – o médico-anarquista Alexandre Carvalho Atchun – apresentou aos participantes um artefato humano há muito extinto, capaz de aniquilar com todos os blogues: uma máquina de escrever! Mas sua proposta no sentido de que todos jogassem fora seus lapetopes, aipodes, aipedes e esmartefones não obteve eco algum naquele evento ecológico.
Certo é que, não obstante a falta de vontade política global em enfrentar o problema, ele existe e carece de enfrentamentos e soluções. E o que é pior! Segundo especialistas em memética, risco há, num futuro não muito distante, de tais blogues se interagirem e replicarem infinitamente, provocando um desastre em toda vida cibernética, mergulhando o mundo no caos!
E foi atenta a preocupações tão ingentes e sedentas de firmes ações, que surgiu a SOPROBLOAS, que se rege pelo seguinte Estatuto


Nós, representantes do povo blogueiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade internáutica fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte REPÚBLICA VIRTUAL DO BRASIL.
Art. 1º É a Sociedade Protetora dos Blogues Abandonados, doravante denominada pela sigla SOPROBLOAS, uma entidade civil sem fins lucrativos, com sede e foro em Sobradinho, no Distrito Federal, instituída com o fim específico de proteger blogues abandonados na Internet, seja por vontade deliberada ou não de seus criadores, mantenedores, hospedeiros e ou usuários, sem distinção de origem, raça, time de futebol, sexo, altura, cor, tamanho, peso, número de fios de cabelo na cabeça, idade e quaisquer outras formas de discriminação.